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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

ALTERAÇÕES DE REGRAS 2015

ATENÇÃO SENHORES ATLETAS, TÉCNICOS, DIRIGENTES, ADMIRADORES, ASSIM COMO TODOS  OS ÁRBITROS  DO FUTSAL; FIQUEM ATENTOS PARA AS ALTERAÇÕES DE  REGRAS DE FUTSAL PARA O ANO DE 2015.









 ALTERAÇÕES DE REGRAS 2015


CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE SALÃO - CBFS
COMISSÃO NACIONAL DE REGRAS
Emendas e correções às Regras do Futsal para os jogos a partir de 01.01.2015.
Prezados Desportistas,
Em colaboração com a International Football AssociationBoard (IFAB) e o Departamento de Arbitragem da FIFA, a Comissão de Futsal da FIFA aprovou as emendas às Regras do Jogo de Futsal e a Comissão Nacional de Regras da CBFS determina que estas serão aplicadas a partir de 02 de Julho de 2014 para jogos internacionais e a partir de 01 de Janeiro de 2015 para as partidas de competições patrocinadas pela Confederação Brasileira de Futebol de Salão e pelas 27 Federações Estaduais.
1. Regra 3
Procedimento Substituição (novo texto em negrito)
A substituição pode ser feita a qualquer momento, se a bola estiver em jogo ou não. Para substituir um jogador com um substituto, devem ser observadas as seguintes condições:
•o jogador entra em quadra via zona de substituição da sua própria equipe;
•a substituição completa-se quando um substituto entra em quadra através da zona de substituição da sua equipe, depois de passar o colete para o jogador que está sendo substituído, a menos que este jogador esteja deixando a quadra através de outra zona, por qualquer motivo previsto nas Regras do Jogo e neste caso o substituto deve passar o colete para a arbitragem.


Razão
Para atualizar as regras e incluir o exato procedimento de substituição que já é utilizado em competições internacionais. O uso do colete para controlar o processo de substituição tem simplificado o procedimento e ajudado a evitar cartões amarelos pelo não cumprimento.
2. Regra 3 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para Árbitros)
Substitutos (novo texto em negrito)
Se um substituto entra em quadra infringindo o procedimento de substituição ou fizer com que sua equipe esteja em jogo com um jogador a mais, os árbitros, assistidos pelos árbitros assistentes, devem aderir às seguintes diretrizes:
•parar o jogo, mas não imediatamente se a vantagem puder ser aplicada;
•adverti-lo por comportamento antidesportivo, se a equipe joga com um jogador extra ou por infringir o procedimento de substituição, se a substituição não foi feita corretamente;
• Expulsar se impedir um gol ou uma oportunidade clara de gol. Sua equipe terá o número de jogadores reduzido, independente se a infração for por não cumprir o procedimento de substituição ou estiver jogando com um jogador a mais. A recomposição da equipe será de acordo com o especificado na seção da Regra 3.

Razão
Um substituto ao evitar um gol, além de ser um ato antidesportivo grave, pode ter significativas consequências, como determinar o resultado da partida. Não é apropriado que a equipe do jogador faltoso seja beneficiada da ofensa. Portanto, como uma exceção, um jogador da equipe em que o substituto tenha cometido o delito deve deixar a quadra, deixando assim a sua equipe com um jogador a menos até dois minutos se passarem, ou um dos eventos mencionados na seção de Regra 3, intitulado "Jogadores e substitutos expulsos", como ocorridos.
3. Regra 4
Publicidade em equipamento
Equipamento básico obrigatório
O equipamento básico obrigatório não deve ter quaisquer slogans políticos, religiosos ou pessoais, declarações ou imagens. A equipe de um jogador cujo equipamento básico obrigatório tiver slogans políticos, religiosos ou pessoais, declarações ou imagens será sancionada pela organização da competição.
Roupas de baixo
Os jogadores não devem exibir roupas de baixo mostrando slogans políticos, religiosos ou pessoais, declarações ou imagens, ou qualquer tipo de publicidade que não seja o logotipo de fabricantes.
Os jogadores ou equipes revelando roupas com slogans políticos, religiosos ou pessoais, declarações ou imagens ou publicidade que seja outra que o logotipo do fabricante serão punidos pelo organizador da competição.


Razão
Para adaptar o texto de acordo com as matérias aprovadas pelo IFAB em seu encontro de março.
4. Regra 4 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para Árbitros)
Outros equipamentos
Um jogador pode usar outro equipamento além do equipamento básico, desde que o seu único objetivo seja protegê-lo fisicamente e que não represente qualquer perigo para ele ou outro jogador.
Todos os itens de vestuário ou equipamento devem ser inspecionados pelos árbitros.
Equipamentos modernos de proteção como chapelaria, máscaras faciais e protetores de joelho e braço feitos de material de estofado macio leve não são considerados perigosos e, portanto, são permitidos.
Quando a Máscara de proteção é usada, ela deve:
•ser preta ou da mesma cor que a cor principal da camisa (contanto que jogadores da mesma equipe estejam vestindo a mesma cor);
•estar em consonância com a aparência profissional dos equipamentos dos jogadores;
•estar separado da camisa;
•ser seguro e não representar qualquer risco para o jogador que usá-lo ou para qualquer outro jogador (por exemplo, com um fecho à volta do pescoço);
•não ter qualquer protuberância.


Razão
Para adaptar o texto de acordo com os assuntos aprovados pelo IFAB em sua reunião de março.
5. Regra 8
Bola ao chão (novo texto em negrito)
Infrações e sanções
A bola é solta novamente no mesmo lugar em que caiu pela primeira vez:
•se ela é tocada por um jogador antes de entrar em contato com o solo;
se a bola sair da quadra depois de fazer contato com o chão, sem um jogador tocá-la;
•se qualquer infração é cometida antes de a bola entrar em contato com o solo.
Se um jogador, após a bola ter feito contato com o chão, chutá-la diretamente para um dos gols e:
• a bola for diretamente para o gol do adversário, um arremesso de meta será concedido;
•a bola for diretamente para o gol da própria equipe, um tiro de canto deve ser concedido à equipe adversária.
Se um jogador, após a bola ter feito contato com o chão, chuta a bola repetidamente ou a conduz, na direção de um dos gols e:
•a bola entra em um dos gols, o gol é válido


Razão
Para melhorar o texto e evitar confusão.
6. Regra 12 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para Árbitros)
Infrações cometidas contra os goleiros (novo texto em negrito)
Reiniciar o jogo
Se o jogo foi interrompido por causa de uma infração cometida contra o goleiro e os árbitros não puderem aplicar a lei da vantagem, parando assim a jogada, o jogo será reiniciado com um tiro livre indireto a partir do local onde a infração foi cometida (ver Regra 13 Posição de tiro livre), salvo se o atacante saltou, carregou ou empurrou o goleiro de forma imprudente,temerária ou com uso de força excessiva, caso em que osárbitros, independentemente da ação disciplinar que tiverem que tomar, devem reiniciar o jogo com um tiro livre direto a partir da posição em que a falta foi cometida (ver Regra 13 Posição de tiro livre).


Razão
Para melhorar o texto e evitar confusão.
7. Regra 15 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para Árbitros)
Procedimentos - Infrações (novo texto em negrito)
Se a bola entra no gol do adversário diretamente de um tiro lateral, os árbitros devem conceder um arremesso de meta.
Se a bola entra no gol do próprio executor diretamente de um tiro lateral, os árbitros devem conceder um tiro de canto.
Se a bola não entra na quadra de jogo em uma cobrança de um tiro lateral,os árbitros devem ordenar a posse de bola para a equipe adversária.


Razão
Regra 15 determina que um jogador tem quatro segundos para executar o tiro lateral corretamente; se a bola não entra em quadra, o chute não foi corretamente completado em quatro segundos e, portanto, uma violação desta regra ocorreu.
8. Procedimentos para determinar o vencedor de um jogo ou eliminatório de ida e volta
Tempo extra (novo texto em negrito)
O regulamento da competição deverá estipular que se joguem dois tempos extras de três ou cinco minutos cada um.As condições da Regra 8 serão aplicadas. Os regulamentos da competição devem indicar a duração exata dos dois períodos de tempo extra.


Razão
A fim de evitar que se jogue apenas uma parte do tempo extra, ao contrário dos dois períodos especificados nos regulamentos, e, a fim de conceder o máximo de flexibilidade possível para os organizadores da competição, esses organizadores têm permissão para estabelecer nos regulamentos da competição um curto período de tempo extra (dois períodos obrigatórios de três ou cinco minutos cada).
9. Procedimentos para determinar o vencedor de um jogo ou eliminatório de ida e volta
Tiros Livres Diretor da Marca da marca da Penalidade Máxima (novo texto em negrito)
As regras da competição devem prever cobranças de tiros livres diretos da marca da penalidade máxima, de acordo com o procedimento estipulado abaixo.
Procedimento
•Sujeito às condições explicadas abaixo, os dois times terão três chutes.
•Os chutes são executados alternadamente pelas equipes.
•Se, antes de ambas as equipes tiverem todas as três cobranças, e uma tiver marcado mais gol do que a outra poderia marcar, mesmo que fosse para completar os três chutes, não serão executados mais chutes.
•Se, depois de ambas as equipes terem executado as três cobranças, ambas tiverem marcado o mesmo número de gols, ou não tenham marcado nenhum gol, as cobranças continuarão a ser dadas na mesma ordem até que uma equipe marque um gol mais do que a outra a partir do mesmo número de chutes.


Razão
Quando é imperativo que haja um vencedor, a duração do jogo pode tornar-se excessivamente longa com tempo extra e cobranças de tiros livres diretos da marca da penalidade máxima. Às vezes a duração de uma partida de futsal pode exceder duas horas, o que não é o ideal para os participantes, espectadores ou telespectadores. Por essa razão, o número de chutes de penalidade foi reduzido para três.
Adoção e aplicação
As decisões sobre alterações às Regras do Jogo de Futsal são vinculativas para a Confederação Brasileira de Futebol de Salão em suas competições e para as Federações Estaduais a partir de 01 de Janeiro de 2015.
O uso de câmeras e/ou microfones por árbitros com propósito de distribuição
Além das alterações acima mencionadas, em nome do IFAB, também gostaria de informá-lo de sua posição sobre o uso de áudio e vídeo a partir de microfones e/ou câmeras usadas pelos árbitros durante os jogos. Após a uma série de incidentes, nos quais ambos os microfones e/ou câmeras com um microfone foram usados em partidas oficiais, esse tema foi trazido à atenção do IFAB e discutido, na sua mais recente reunião de trabalho anual, que aconteceu em 24 de outubro de 2013.
Enquanto o IFAB entende o interesse das emissoras em fornecer ao público uma perspectiva adicional sobre o jogo (seja via áudio ou vídeo), o resultado claro das discussões da reunião foi de que tais dispositivos não são permitidos, principalmente porque gravações transmitidas pelas emissoras podem prejudicar a credibilidade e integridade dos árbitros, especialmente em situações críticas. A principal razão que os sistemas de comunicação de árbitros estão criptografados e não transmitido é claramente para permitir que as equipes de arbitragem possam se comunicar rapidamente e francamente um com o outro. Tornando tal comunicação pública forçaria árbitros a considerar o impacto público das suas palavras antes de dizer alguma coisa, o que poderia restringir a capacidade de funcionar como uma equipe.
Além disso, gostaríamos de salientar que as consequências legais da utilização de gravações de conversas entre o árbitro, árbitro assistente e quaisquer outros oficiais durante o curso de uma partida teriam de ser levadas em conta também. Caso essas conversas sejam gravadas, elas poderiam ser requisitadas e consideradas em processo disciplinar e, portanto, teria um significativo impacto na forma como esses processos seriam conduzidos (por exemplo, inter alia, o árbitro teria que verificar o seu relatório e certificar-se que ele correspondia com as gravações que resultaria em um significativo impacto administrativo para os árbitros e todo corpo envolvido, etc.)

Embora entendamos que as Regras do Jogo não especificamente detalhem o equipamento de árbitros (embora isto possa ser incluído nas regras em um futuro próximo), gostaríamos de reiterar que tal equipamento não é permitido neste momento.

Daniel Pomeroy
Diretor da Comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futsal


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