ATENÇÃO SENHORES ATLETAS, TÉCNICOS, DIRIGENTES, ADMIRADORES,
ASSIM COMO TODOS OS ÁRBITROS DO FUTSAL; FIQUEM ATENTOS PARA AS ALTERAÇÕES
DE REGRAS DE FUTSAL PARA O ANO DE 2015.
ALTERAÇÕES DE REGRAS 2015
CONFEDERAÇÃO
BRASILEIRA DE FUTEBOL DE SALÃO - CBFS
COMISSÃO
NACIONAL DE REGRAS
Emendas
e correções às Regras do Futsal para os jogos a partir de 01.01.2015.
Prezados
Desportistas,
Em
colaboração com a International Football AssociationBoard (IFAB) e o
Departamento de Arbitragem da FIFA, a Comissão de Futsal da FIFA aprovou as
emendas às Regras do Jogo de Futsal e a Comissão Nacional de Regras da CBFS
determina que estas serão aplicadas a partir de 02 de Julho de 2014 para jogos
internacionais e a partir de 01 de Janeiro de 2015 para as partidas de
competições patrocinadas pela Confederação Brasileira de Futebol de Salão e
pelas 27 Federações Estaduais.
1.
Regra 3
Procedimento
Substituição (novo texto em negrito)
A
substituição pode ser feita a qualquer momento, se a bola estiver em jogo ou
não. Para substituir um jogador com um substituto, devem ser observadas as
seguintes condições:
•o
jogador entra em quadra via zona de
substituição da sua própria equipe;
•a
substituição completa-se quando um substituto entra em quadra através da
zona de substituição da sua equipe, depois de passar o colete para o jogador
que está sendo substituído, a menos que este jogador esteja deixando a quadra através de outra
zona, por qualquer motivo previsto nas Regras do Jogo e neste caso o substituto
deve passar o colete para a arbitragem.
Razão
Para atualizar as regras e incluir o exato procedimento de substituição que já é utilizado em competições internacionais. O uso do colete para controlar o processo de substituição tem simplificado o procedimento e ajudado a evitar cartões amarelos pelo não cumprimento.
Para atualizar as regras e incluir o exato procedimento de substituição que já é utilizado em competições internacionais. O uso do colete para controlar o processo de substituição tem simplificado o procedimento e ajudado a evitar cartões amarelos pelo não cumprimento.
2.
Regra 3 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para Árbitros)
Substitutos
(novo texto em negrito)
Se
um substituto entra em quadra infringindo o procedimento de
substituição ou fizer com que sua equipe esteja em jogo com um jogador a mais,
os árbitros, assistidos pelos árbitros assistentes, devem aderir às seguintes
diretrizes:
•parar
o jogo, mas não imediatamente se a vantagem puder ser aplicada;
•adverti-lo
por comportamento antidesportivo, se a equipe joga com um jogador extra ou por
infringir o procedimento de substituição, se a substituição não foi feita
corretamente;
•
Expulsar se impedir um gol ou uma oportunidade clara de gol. Sua equipe terá o
número de jogadores reduzido, independente se a infração for por não cumprir o
procedimento de substituição ou estiver jogando com um jogador a mais. A
recomposição da equipe será de acordo com o especificado na seção da Regra 3.
Razão
Um substituto ao evitar um gol, além de ser um ato antidesportivo grave, pode ter significativas consequências, como determinar o resultado da partida. Não é apropriado que a equipe do jogador faltoso seja beneficiada da ofensa. Portanto, como uma exceção, um jogador da equipe em que o substituto tenha cometido o delito deve deixar a quadra, deixando assim a sua equipe com um jogador a menos até dois minutos se passarem, ou um dos eventos mencionados na seção de Regra 3, intitulado "Jogadores e substitutos expulsos", como ocorridos.
Um substituto ao evitar um gol, além de ser um ato antidesportivo grave, pode ter significativas consequências, como determinar o resultado da partida. Não é apropriado que a equipe do jogador faltoso seja beneficiada da ofensa. Portanto, como uma exceção, um jogador da equipe em que o substituto tenha cometido o delito deve deixar a quadra, deixando assim a sua equipe com um jogador a menos até dois minutos se passarem, ou um dos eventos mencionados na seção de Regra 3, intitulado "Jogadores e substitutos expulsos", como ocorridos.
3.
Regra 4
Publicidade
em equipamento
Equipamento
básico obrigatório
O
equipamento básico obrigatório não deve ter quaisquer slogans políticos,
religiosos ou pessoais, declarações ou imagens. A equipe de um jogador cujo
equipamento básico obrigatório tiver slogans políticos, religiosos ou pessoais,
declarações ou imagens será sancionada pela organização da competição.
Roupas
de baixo
Os
jogadores não devem exibir roupas de baixo mostrando slogans políticos,
religiosos ou pessoais, declarações ou imagens, ou qualquer tipo de publicidade
que não seja o logotipo de fabricantes.
Os
jogadores ou equipes revelando roupas com slogans políticos, religiosos ou
pessoais, declarações ou imagens ou publicidade que seja outra que o logotipo
do fabricante serão punidos pelo organizador da competição.
Razão
Para adaptar o texto de acordo com as matérias aprovadas pelo IFAB em seu encontro de março.
Para adaptar o texto de acordo com as matérias aprovadas pelo IFAB em seu encontro de março.
4.
Regra 4 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para Árbitros)
Outros
equipamentos
Um
jogador pode usar outro equipamento além do equipamento básico, desde que o seu
único objetivo seja protegê-lo fisicamente e que não represente qualquer perigo
para ele ou outro jogador.
Todos
os itens de vestuário ou equipamento devem ser inspecionados pelos árbitros.
Equipamentos
modernos de proteção como chapelaria, máscaras faciais e protetores de joelho e
braço feitos de material de estofado macio leve não são considerados perigosos
e, portanto, são permitidos.
Quando
a Máscara de proteção é usada, ela deve:
•ser
preta ou da mesma cor que a cor principal da camisa (contanto que jogadores da
mesma equipe estejam vestindo a mesma cor);
•estar
em consonância com a aparência profissional dos equipamentos dos jogadores;
•estar
separado da camisa;
•ser
seguro e não representar qualquer risco para o jogador que usá-lo ou para
qualquer outro jogador (por exemplo, com um fecho à volta do pescoço);
•não
ter qualquer protuberância.
Razão
Para adaptar o texto de acordo com os assuntos aprovados pelo IFAB em sua reunião de março.
Para adaptar o texto de acordo com os assuntos aprovados pelo IFAB em sua reunião de março.
5.
Regra 8
Bola
ao chão (novo texto em negrito)
Infrações
e sanções
A
bola é solta novamente no mesmo lugar em que caiu pela primeira vez:
•se
ela é tocada por um jogador antes de entrar em contato com o solo;
•se a bola sair da quadra depois de fazer contato com o chão, sem
um jogador tocá-la;
•se
qualquer infração é cometida antes de a bola entrar em contato com o solo.
Se
um jogador, após a bola ter feito contato com o chão, chutá-la diretamente para
um dos gols e:
• a bola
for diretamente para o gol do adversário, um arremesso de meta será concedido;
•a
bola for diretamente para o gol da própria equipe, um tiro de
canto deve ser concedido à equipe adversária.
Se
um jogador, após a bola ter feito contato com o chão, chuta a bola
repetidamente ou a conduz, na direção de um dos gols e:
•a
bola entra em um dos gols, o gol é válido
Razão
Para melhorar o texto e evitar confusão.
Para melhorar o texto e evitar confusão.
6.
Regra 12 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para
Árbitros)
Infrações
cometidas contra os goleiros (novo texto em negrito)
Reiniciar
o jogo
•Se
o jogo foi interrompido por causa de uma infração cometida contra o goleiro e
os árbitros não puderem aplicar a lei da vantagem, parando assim a jogada, o
jogo será reiniciado com um tiro livre indireto a partir do local onde
a infração foi cometida (ver Regra 13 Posição de tiro livre),
salvo se o atacante saltou, carregou ou empurrou o goleiro de
forma imprudente,temerária ou com uso de força excessiva, caso em que
osárbitros, independentemente da ação disciplinar que tiverem que tomar, devem
reiniciar o jogo com um tiro livre direto a partir da posição em que a falta
foi cometida (ver Regra 13 Posição de tiro livre).
Razão
Para melhorar o texto e evitar confusão.
Para melhorar o texto e evitar confusão.
7.
Regra 15 (Interpretação das Regras do Jogo de Futsal e Diretrizes para
Árbitros)
Procedimentos
- Infrações (novo texto em negrito)
Se a
bola entra no gol do adversário
diretamente de um tiro lateral, os árbitros devem conceder um arremesso de
meta.
Se a
bola entra no gol do próprio executor diretamente
de um tiro lateral, os árbitros devem conceder um tiro de canto.
Se a
bola não entra na quadra de jogo em uma cobrança de um tiro lateral,os árbitros devem
ordenar a
posse de bola para a equipe adversária.
Razão
Regra 15 determina que um jogador tem quatro segundos para executar o tiro lateral corretamente; se a bola não entra em quadra, o chute não foi corretamente completado em quatro segundos e, portanto, uma violação desta regra ocorreu.
Regra 15 determina que um jogador tem quatro segundos para executar o tiro lateral corretamente; se a bola não entra em quadra, o chute não foi corretamente completado em quatro segundos e, portanto, uma violação desta regra ocorreu.
8.
Procedimentos para determinar o vencedor de um jogo ou eliminatório de ida e
volta
Tempo
extra (novo texto em negrito)
O
regulamento da competição deverá estipular que se joguem dois tempos extras de
três ou cinco minutos cada um.As condições da Regra 8 serão
aplicadas. Os regulamentos da competição devem indicar a duração exata
dos dois períodos de tempo extra.
Razão
A fim de evitar que se jogue apenas uma parte do tempo extra, ao contrário dos dois períodos especificados nos regulamentos, e, a fim de conceder o máximo de flexibilidade possível para os organizadores da competição, esses organizadores têm permissão para estabelecer nos regulamentos da competição um curto período de tempo extra (dois períodos obrigatórios de três ou cinco minutos cada).
A fim de evitar que se jogue apenas uma parte do tempo extra, ao contrário dos dois períodos especificados nos regulamentos, e, a fim de conceder o máximo de flexibilidade possível para os organizadores da competição, esses organizadores têm permissão para estabelecer nos regulamentos da competição um curto período de tempo extra (dois períodos obrigatórios de três ou cinco minutos cada).
9.
Procedimentos para determinar o vencedor de um jogo ou eliminatório de ida e
volta
Tiros
Livres Diretor da Marca da marca da Penalidade Máxima (novo texto em negrito)
As
regras da competição devem prever cobranças de tiros livres diretos da marca da
penalidade máxima, de acordo com o procedimento estipulado abaixo.
Procedimento
•Sujeito
às condições explicadas abaixo, os dois times terão três chutes.
•Os
chutes são executados alternadamente pelas equipes.
•Se,
antes de ambas as equipes tiverem todas as três cobranças, e
uma tiver marcado mais gol do que a outra poderia marcar, mesmo que fosse para
completar os três chutes, não serão executados mais chutes.
•Se,
depois de ambas as equipes terem executado as três cobranças,
ambas tiverem marcado o mesmo número de gols, ou não tenham marcado nenhum gol,
as cobranças continuarão a ser dadas na mesma ordem até que uma equipe marque
um gol mais do que a outra a partir do mesmo número de chutes.
Razão
Quando é imperativo que haja um vencedor, a duração do jogo pode tornar-se excessivamente longa com tempo extra e cobranças de tiros livres diretos da marca da penalidade máxima. Às vezes a duração de uma partida de futsal pode exceder duas horas, o que não é o ideal para os participantes, espectadores ou telespectadores. Por essa razão, o número de chutes de penalidade foi reduzido para três.
Quando é imperativo que haja um vencedor, a duração do jogo pode tornar-se excessivamente longa com tempo extra e cobranças de tiros livres diretos da marca da penalidade máxima. Às vezes a duração de uma partida de futsal pode exceder duas horas, o que não é o ideal para os participantes, espectadores ou telespectadores. Por essa razão, o número de chutes de penalidade foi reduzido para três.
Adoção
e aplicação
As
decisões sobre alterações às Regras do Jogo de Futsal são vinculativas para a
Confederação Brasileira de Futebol de Salão em suas competições e para as
Federações Estaduais a partir de 01 de Janeiro de 2015.
O
uso de câmeras e/ou microfones por árbitros com propósito de distribuição
Além
das alterações acima mencionadas, em nome do IFAB, também gostaria de informá-lo
de sua posição sobre o uso de áudio e vídeo a partir de microfones e/ou câmeras
usadas pelos árbitros durante os jogos. Após a uma série de incidentes, nos
quais ambos os microfones e/ou câmeras com um microfone foram usados em
partidas oficiais, esse tema foi trazido à atenção do IFAB e discutido, na sua
mais recente reunião de trabalho anual, que aconteceu em 24 de outubro de 2013.
Enquanto
o IFAB entende o interesse das emissoras em fornecer ao público uma perspectiva
adicional sobre o jogo (seja via áudio ou vídeo), o resultado claro das
discussões da reunião foi de que tais dispositivos não são permitidos,
principalmente porque gravações transmitidas pelas emissoras podem prejudicar a
credibilidade e integridade dos árbitros, especialmente em situações críticas.
A principal razão que os sistemas de comunicação de árbitros estão
criptografados e não transmitido é claramente para permitir que as equipes de
arbitragem possam se comunicar rapidamente e francamente um com o outro.
Tornando tal comunicação pública forçaria árbitros a considerar o impacto
público das suas palavras antes de dizer alguma coisa, o que poderia restringir
a capacidade de funcionar como uma equipe.
Além
disso, gostaríamos de salientar que as consequências legais da utilização de
gravações de conversas entre o árbitro, árbitro assistente e quaisquer outros
oficiais durante o curso de uma partida teriam de ser levadas em conta também.
Caso essas conversas sejam gravadas, elas poderiam ser requisitadas e
consideradas em processo disciplinar e, portanto, teria um significativo
impacto na forma como esses processos seriam conduzidos (por exemplo, inter
alia, o árbitro teria que verificar o seu relatório e certificar-se que ele
correspondia com as gravações que resultaria em um significativo impacto
administrativo para os árbitros e todo corpo envolvido, etc.)
Embora
entendamos que as Regras do Jogo não especificamente detalhem o equipamento de
árbitros (embora isto possa ser incluído nas regras em um futuro próximo),
gostaríamos de reiterar que tal equipamento não é permitido neste momento.
Daniel Pomeroy
Diretor da Comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futsal
Diretor da Comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futsal
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